quinta-feira, 18 de julho de 2013
Sou meio complicada de entender, às vezes nem eu mesma me entendo... Fico com raiva do nada, assim mesmo, sem motivo... Mas também fico feliz do nada, me magoo fácil, tem horas que coisas bobas me deixam triste, coisas que quem fala nem vai imaginar que vai me deixar mal mas deixa, e às vezes até demais. Sou sempre alegre, estou sempre rindo, falo até demais mas quando estou chateada fico bem calada, me fecho pra todos... Me apego fácil e muito, e é uma missão quase impossível me desapegar depois, sempre sofro, posso até me desapegar, mas nunca esqueço da pessoa. Não consigo ter raiva de ninguém, a pessoa pode me fazer coisas ruins que mesmo assim não tenho raiva, odeio esse meu lado, eu gostaria de pelo menos conseguir ser mas fria com quem errou comigo, mas eu não consigo. Quando AMO, amo de verdade, nem as dificuldades, distância ou tempo faz eu deixar de gostar, mesmo amando sozinha eu não desisto e dói, dói muito, mas fazer o quê? Não consigo deixar de gostar fácil. Sou chata, às vezes irritante e implico muito com as pessoas que realmente gosto, admiro eles por me aturarem todos dias. Mas eu também me importo, me preocupo, cuido, ajudo, tento fazer as pessoas rirem, faço de tudo pra demonstrar que gosto. E assim sou eu, meio bipolar, eu acho..
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(…) Eu precisava de alguém para estar ao meu lado quando ninguém pudesse estar. Alguém que olhasse e realmente me visse. Alguém sem cantos escuros, lugares distantes, alma vazia. Eu precisava de alguém sem pressa pra levantar, alguém que gostasse de sorrir, que brigasse e perdoasse sem precisar fingir. Alguém para andar na chuva, correr descalço… Alguém para dividir as moedas, usar o mesmo casaco. Alguém para esperar, para sentar do outro lado da mesa, para bagunçar a gaveta. Eu precisava de alguém que precisasse de mim, que criasse metáforas com os meus olhos, que dissesse que adora me ver sorrir. Alguém que abaixasse os olhos com qualquer elogio, que me emudecesse com qualquer prece. Eu precisava de alguém que aceitasse minha mão, meu abraço, alguém que precisasse chegar logo onde eu estou, que se incomodasse com a minha demora. Eu precisava de alguém que mesmo sabendo quem eu sou, aprendesse a buscar todo dia um jeito novo de se doar. Alguém que transforma tristeza em beleza, que decora a vida com momentos inesquecíveis. Eu precisava de alguém que vale a pena precisar."
sábado, 13 de julho de 2013
Aprendi..
Que se aprende errando. Que crescer não significa fazer aniversário. Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. Que os verdadeiros amigos sempre ficam conosco até o fim. Que a maldade se esconde através de uma bela face. Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela. Que amar significa se dar por inteiro. Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. Que se pode conversar com estrelas. Que se pode confessar com a lua. Que se pode viajar além do infinito. Que sonhar é preciso. E finalmente, aprendi que não se pode morrer pra se aprender a viver.
sábado, 6 de julho de 2013
Ei, você. É, você mesmo. Eu sei que você ama alguém. Sei que você pensa muito nessa pessoa, e tudo te faz lembrar dela. Sei que quando você olha pro nada, é ela que lhe vem à cabeça . É olhar pra nada e pensar em tudo. Sei que você já prometeu à si mesmo que não iria derrubar mais uma gota de lágrima se quer por ela, mas acabou não cumprindo. Eu sei que a voz dessa pessoa te conforta, e o abraço dela é o melhor do mundo. Sei que você ama o cheiro dela, e poderia acordar todos os dias com esse cheiro ao seu lado, te abraçando, com um sorriso sonolento dizendo: “Bom dia!”. Sei que muitas músicas poderia ser a trilha sonora de vocês dois. Eu sei que você pede conselhos aos seus amigos, mas acaba não seguindo nenhum, porque apesar de tudo você ainda quer ter ela de volta, e traz o sentimento todo junto com ela. E você não liga, porque quer viver tudo de novo. Eu sei que toda noite você se despede dessa pessoa em seus pensamentos, já na vontade de dizer: “Não esquece de aparecer nos meus sonhos!”, e aparece, porque é o que você quer. Sei que essa pessoa é idiota, insensível, complexa, complicada , mas você não se importa, porque é exatamente isso que te faz gostar mais e mais dela. Eu sei que em cada linha desse texto, você estava com a mesma pessoa na cabeça. Porque só quem já amou alguém de verdade sabe o quanto isso dói.
“Eu sei que eu nunca fui a melhor pessoa do mundo. Nunca fui a que tive mais paciência, nem a que compreendi mais ou senti menos ciúmes. Sei, também, que sempre falei muitas palavras duras, diversas vezes, sem pensar no efeito ou estrago que elas poderiam fazer. Sei que nem sempre aceito que as coisas não sejam do meu jeito, que eu sempre quero estar no controle de tudo. Nos meus sentimentos e, mesmo sem um pingo de maldade, ter controle nos sentimentos dos outros, também. Como se eu pudesse, como se eu tivesse algum direito. Sei que eu erro muito, todo dia. Por mais que eu me esforce cada vez mais para ser um pouquinho melhor. Comigo e com os outros, principalmente. E sei, também, que nem sempre eu consigo. Que, por mais que eu tenha mudado e melhorado, meu orgulho ainda se faz presente nas minhas não-ações e nas minhas não-atitudes. E sei que, por mais que eu tenha aprendido a ser menos dura ou menos irônica, eu ainda magoo muitas pessoas que só querem o meu bem, por ser cabeça dura demais e não saber escutar o que os outros têm a me dizer. E não é nem por maldade, não. Talvez, seja medo. Medo de me decepcionar, como aconteceram inúmeras vezes. Medo de me entregar e, no final de tudo, perceber que nem valeu tanto à pena me esforçar para ser melhor. Porque eu sempre acabo sendo pouco, quase nada. E isso cansa.”
"É isso que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas fantasias. Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe… Como seria bom se as outras pessoas fossem vazias como o céu, e não tão cheias de palavras, de ordens, de certezas. Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu, onde podemos fazer voar nossas fantasias como se fossem pipas."
"As minhas entregas são definitivas no agora para sempre hoje. Não me importa o teu medo, teus motivos, tuas fugas. Não tomo a atitude, me torno a própria. Eu não escolhi a minha intensidade, ela veio com muita personalidade e uma quase autonomia. Sou flexível ou radical por uma questão de experiência. Eu sobrevivo às frustrações e me responsabilizo pelas minhas desistências. A minha adaptabilidade foi conquistada através de uma profunda reflexão, eu ajo por conveniência mas sim em consonância com a minha essência. Pode parecer arrogância: tantas coisas se parecem com o que não são. Não abrevio minhas emoções, não interrompo meus desejos, sou objetiva nas minhas querências. Não banalizo minhas angústias e sofro como qualquer ser humano por questões tão corriqueiras e todas estas coisas que nos fazem olhar para a vida, por um instante, com certo cansaço e desânimo. Mas corro os riscos e banco a minha história, pois a escrevo e reescrevo quantas vezes for preciso."
“Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você.”
— Caio Fernando Abreu
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Diz pra mim se tem coisa mais bonita que um sorriso ou um olhar se encontrando. Se tem coisa mais bonita que um abraço apertado ou o enlaçar dos dedos demonstrando bem querer. Diz pra mim se tem coisa mais bonita que dois corações que se reconhecem e sabem-se juntos, mesmo quando longe um do outro.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
“Eu te amo. Eu amo os milhares de sorrisos que você tem, e toda paz que eles transmitem ao meu coração. Eu amo tuas risadas, tuas piadas sem graça e tuas tentativas de me tirar do sério. Eu amo a tua cara enciumada, o bico que você faz quando está pedindo beijo. Eu amo quando você para e fica me olhando em silêncio, e quando você me deita sobre teu peito e me faz carinho. Quando você entrelaça tuas mãos nas minhas e segura forte como quem não quer soltar. E sei que não vai… Eu amo quando te vejo chegando no portão para me buscar. E o teu abraço apertado, que encaixa os nossos corações como duas peças de um quebra-cabeça. Eu amo acordar com o teu “bom dia” e “eu te amo”. E amo dormir com o teu “sonha comigo, porque eu vou sonhar com você, meu amor”. Eu amo chegar no final do dia e receber um telefonema seu, e passar horas contanto como foi o dia um do outro, dividindo histórias e segredos. Eu amo quando você concorda quando eu digo que somos melhores juntos. E amo ouvir de você planos e sonhos de uma vida à dois. Eu amo quando depois de uma discussão você me manda uma mensagem carinhosa, me mostrando que sou mais importante que qualquer orgulho bobo. Eu amo ser tua. E amo te sentir meu. Te saber meu. Cada parte de você. Tudo em você… Eu amo. Eu te amo. Para sempre.
Acho que no final tudo o que nós queremos, tudo que nós procuramos é alguém que esteja disposto a cuidar da gente. A passar o resto da sua vida ao nosso lado. Alguém que seja capaz de abrir mão de sua própria felicidade para ver o outro sorrir. Nós queremos alguém que apesar de tudo, todos altos e baixos que temos em nossas vidas, essa pessoa continue ao nosso lado, nos apoiando e dizendo que vai ficar tudo bem. Não dá boca pra fora, mas de coração. Queremos alguém que nos dê atenção e carinho. Uma pessoa, que por mais difícil que seja, nos compreenda. Alguém que ao invés de tentar te transformar em uma pessoa completamente diferente, te ajude a melhorar quem você, sem pressão, só te ajudando. A gente quer alguém que cuide da gente quando estivermos doentes, que nos faça sorrir quando tudo parecer está dando errado. Queremos alguém para cuidar também. No final tudo o que nós queremos é um amor, um amor verdadeiro.
“Eu sei que eu nunca fui a melhor pessoa do mundo. Nunca fui a que tive mais paciência, nem a que compreendi mais ou senti menos ciúmes. Sei, também, que sempre falei muitas palavras duras, diversas vezes, sem pensar no efeito ou estrago que elas poderiam fazer. Sei que nem sempre aceito que as coisas não sejam do meu jeito, que eu sempre quero estar no controle de tudo. Nos meus sentimentos e, mesmo sem um pingo de maldade, ter controle nos sentimentos dos outros, também. Como se eu pudesse, como se eu tivesse algum direito. Sei que eu erro muito, todo dia. Por mais que eu me esforce cada vez mais para ser um pouquinho melhor. Comigo e com os outros, principalmente. E sei, também, que nem sempre eu consigo. Que, por mais que eu tenha mudado e melhorado, meu orgulho ainda se faz presente nas minhas não-ações e nas minhas não-atitudes. E sei que, por mais que eu tenha aprendido a ser menos dura ou menos irônica, eu ainda magoo muitas pessoas que só querem o meu bem, por ser cabeça dura demais e não saber escutar o que os outros têm a me dizer. E não é nem por maldade, não. Talvez, seja medo. Medo de me decepcionar, como aconteceram inúmeras vezes. Medo de me entregar e, no final de tudo, perceber que nem valeu tanto à pena me esforçar para ser melhor. Porque eu sempre acabo sendo pouco, quase nada. E isso cansa.”
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